Caribe Brasileira – dez/12 | jan/13

É bem fácil chegar a Alter do Chão no Pará. De avião, desce em Santarém e, em meia hora/1 hora, se chega de ônibus ou taxi. Nós, fomos até esse cantinho paranaense por barco, vindo de Manaus, em uma viagem de 30 horas.

Durante boa parte do ano, a prainha de Alter fica submersa, mas fomos em uma boa época e atravessávamos a pé o trajeto a partir da vila.

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Essa prainha tem uma boa infraestrutura para família, com diversos quiosques e o público sentado em cadeiras dentro do rio. Mas se você busca sossego, é só caminhar um pouco em sentido ao Morro do Pinto e curtir o visual.

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A água é transparente, azulada, o que levou o título de Caribe Brasileira e uma das 5 praias mais bonitas do mundo pelo jornal britânico The Guardian.

A vila de Alter do Chão tem várias opções gastronômicas. Não deixe de comer as costelinhas de Tambaqui, um peixe sem espinhos, e super saboroso.

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Quando chegamos a Alter, fomos sem reservas. Após bater na porta de umas 10 pousadas, encontramos um quartinho vago. Em um local simples, anexo a uma pizzaria, que serve uma pizza de….tambaqui! Se pretende ir para lá, fique atento aos feriados e datas especiais, pois como o acesso é fácil, você pode ter dificuldade para encontrar vaga.

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Para finalizar, aproveite o por-do-sol. Boa viagem!

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Travessia barco Manaus-Santarem – dez/12

30 horas em um barco? Fácil, passou muito rápido e com tranquilidade surpreendente. Dormimos em rede todo o período, com  respeito mútuo entre todos os passageiros.

O barco oferece almoço e jantar em horários específicos, parava em algumas comunidades para embarque/desembarque e pegamos chuva, mas foi bem tranquilo.

Uma experiência válida para toda uma vida e que serve também para conhecer um pouco da vida e costumes de quem utiliza esse meio de transporte pelo Rio Amazonas.

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As cachoeiras e grutas ao lado de Manaus – dez/12

Como estávamos em Manaus, resolvemos visitar a cidade de Presidente Figueiredo, conhecida por diversas cachoeiras e localizada a 100km da capital manuara.

A cidade por si não tem o que fazer, mas vale uma pernoite para ter tempo de visitar as cachoeiras. Alugamos um carro em Manaus para poder fazer esse rolê!

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Centro Histórico Manaus com Natal Iluminado – dez/12

O Centro Histórico de Manaus vale pelo Teatro Amazonas, com a imponência de um local que foi símbolo da riqueza no Ciclo da Borracha. O teatro mantém-se preservado e é visita obrigatória.

 

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Andando pelo Centro Histórico de Manaus você encontrará o Palacete Provincial, um complexo artístico e cultural que abriga, entre outros museus, o de Numismática com uma coleção de moedas, cédulas e documentos históricos. A visita é guiada e possível de conhecer moedas do império romano, por exemplo. Vai por mim: visite e preste atenção nas histórias sobre as moedas…

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O Monumento à Abertura dos Portos às Nações Amigas está localizado em frente ao Teatro Amazonas, na Praça São Sebastião, foi inaugurado em 1900 para comemorar a libertação dos portos do Rio Amazonas ao comércio exterior.

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A Igreja de São Sebastião é mais um ponto de visitação no Centro Histórico de Manaus, bem ao lado do Teatro Amazonas. A Igreja foi construída em 1888!

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O clássico encontro do Rio Negro e Solimões é mais um atrativo essencial a ser apreciado em Manaus. Os passeios saem do cais, no centro, mas vai uma dica: se você for pegar o barco de viagem para Belém ou Santarém, já é possível presenciar esse encontro dos rios.

A vantagem de fazer o passeio turístico são as paradas para ver vitória-regia e em comunidades ribeirinhas.

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A nossa escolha de hospedagem foi estratégica, no centro histórico de Manaus, no Boutique Hotel Casa Teatro.

Chamado de Hotel Boutique ou Estilo Pod, os quartos lembram cabines de navio, com espaço reduzido, opções de banheiros compartilhados e decoração com obras de artes, possíveis de serem adquiridas ($).

O Casa Teatro possui um terraço com vista para o Teatro Amazonas (foto de capa deste post).

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As opções gastronômicas no centro histórico de Manaus não são atrativas. Os bares não se esforçam para um cardápio regional ou diferenciado. Mas vá até a praça do Teatro Amazonas e procure pelas barraquinhas de tacaca. A gente escolheu o da Gisela, talvez o mais conhecido.

O Tacaca é uma espécie de sopa quente com diversos temperos, camarão seco, goma e jambu. Dizem que é afrodisíaco. Pode-se tomar mesmo sob o forte calor de Manaus. É bom!

tacacaNossa passagem por Manaus aconteceu no Natal de 2012 e tivemos a sorte de curtir o Espetáculo Glorioso, uma produção da Broadway, apresentada e projetada no Teatro Amazonas em um jogo de luzes espetacular. Mais de três horas de apresentação e 90 mil pessoas!

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Chapada das Mesas – Paraíso das Águas Maranhenses – dez/10-jan/11

Chapada-Mesas

Encanto Azul é um dos encantos desse paraíso perdido na divida do MA com TO

É a mais nova Chapada do Brasil. Para chegar até a cidade-sede (Carolina), pega-se ônibus em Imperatriz. Fomos de avião de S.Luis para Imperatriz (a R$ 99,00). Porém, como era Natal, os horários haviam sido reduzidos e não conseguimos ônibus. O jeito foi pegar VAN. O problema é que não há fiscalização ali e, após duas horas de espera, chegou a VAN. Arriscamos, mas o carro tava com os quatro pneus carecas, internamente sem acabamento, fazia ligação direta e o motorista um irresponsável. Ele é conhecido como Galego. Fujam dele. Pagamos R$ 30,00 para ir pra Carolina, e lá, só belezas naturais:

— Santuário Pedra Caída: R$ 10,00 de entrada. Pagamos R$ 100,00 de taxi de Carolina até o local, ida e volta (+ou- 30km) com o Nivaldo 99- 3531-2902 e 9145-3840. Esse local é o mais visitado. O proprietário, Pipes, é um revolucionário na região e um dos responsáveis pela expansão turística na região. O Santuário é um parque bem estruturado. Paga-se R$ 15,00 para visitar a Cachoeira da Pedra Caída (46m), MARAVILHOSA, onde se passa por canyons e chega a queda dela totalmente diferente de qualquer outro local, sendo bem fechada. Vale tanto a pena que refizemos o passeio no último dia de estadia, quando conhecemos o Ale e a Helen. Fizemos também o passeio de 4×4 por R$ 30,00 para a Cachoeira do Capelão e da Caverna.

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Cachoeira da Caverna

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Cachoeira do Capelão e sua mistura de cores nas águas

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Canyons, passagens quase que totalmente submersas e a recompensa com a Cachoeira da Pedra Caída, uma das mais singular de toda Chapada.

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A Ponte Pênsil tem 54m de comprimento, 53m de altura e 15cm de flexibilidade

— Santa Bárbara/Encanto Azul/Poço Azul: só se chega de 4×4. Fomos com o José Carlos, da JC Ecoturismo. R$ 500,00 o carro para 4 pessoas. Passeio de um dia todo e obrigatório, ainda mais com o JC que conhece bem o local e conta várias história, além da atenção que dá a todos. As cores azuis dos poços que vemos são maravilhosas e é impossível não ficar uma horinha curtindo o local nadando. Na Santa Barbara a queda surpreende e não é para menos: são mais de 70 metros. Essas cachoeiras ficam na cidade de Riachão e não em Carolina. Como já mostramos a foto do Encanto Azul (a primeira do post), abaixo vocês vê do Poço Azul e Cachoeira de Santa Bárbara.

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Poço Azul

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Cachoeira de Santa Bárbara (acima).

— Parque Nacional da Chapada das Mesas: também só de 4×4 e R$ 500,00. Lá se encontram as cachoeiras de maior volume. A de São Romão é imperdível, pois é possível ir atrás da queda d’água, uma experiência totalmente diferente. E da Prata com uma queda bacana. Nesse parque também se paga uma taxa ambiental, sendo R$ 5,00 por pessoa para cada cachoeira. Comemos uma galinhada no restaurante de São Romão espetacular a R$ 18,00 por pessoa. Nesse dia, o José Carlos nos levou em um passeio extra na em um paredão com desenhos rupestres. Pena que não há um certo cuidado para preservá-los.

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Cachoeira de São Romão, de uma das cachoeiras de maior volume da Chapada.

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Alguns desenhos rupestres que não recebem um cuidado de preservação no Parque.

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E as vistas de todo Parque da Chapada das Mesas!

Dicas:

— Vale a pena fazer o passeio com o José Carlos. Possui um carro novo e é muito atencioso. JC Ecoturismo: 99- 3531-2100 e 9122-2946. jcecoturismo@hotmail.com e www.jcecoturismo.com.br

— Os passeios são tabelados, mas o JC conseguiu fazer esses valores acessíveis. Parece caro, mas se for ver, há passeios que demoraram 3 horas para chegar até a cachoeira. E as estradas não ajudam. Precisa ter paciência, porém tudo vale a pena com o que se vê e aproveita.

— Nos seus passeios, peça para ver a Pedra Furada, na estrada entre Carolina e Imperatriz, antes do Santuário Pedra Caída. Esse passeio pode ser um bônus de algum pacote turístico. Caso não consiga, pega um taxi, não é muito longe. A vista de lá vale a pena e rende belas fotos, como a do Morro do Chapéu.

— É possível fazer o passeio de trekking pelo Morro do Chapéu, com as agências. Não fizemos, mas são duas horas pra ir e duas pra voltar.

— A cidade é bem pacata, mas uma graça. Fomos comer no Espaço Gourmet. Vá aos fundos do restaurantes e você irá se surpreender. Depois nos conta! Ah, a caipirinha, boa, custa R$ 4,00.

— Na rua do Hotel Lírio, tem um posto com conveniência. Cerveja a R$ 4,00 e uma porção caprichada de picanha com macaxeira coberta com queijo por R$ 18,00.

— Voltamos para Imperatriz de ônibus, claro. Viação JR 4.000, por R$ 20,00. O taxi do Hotel para Rodoviária ficou por R$ 15,00, mas dá para sair por R$ 10,00. Se você tiver disposto, dá para caminhar (+ou- 1km).

Hospedagem

Hotel Lírio: R$ 70,00, com ar, frigobar e chuveiro elétrico + café.

Na Pedra Furada, que lembra o mapa do Estado do TO, é possível ter uma linda visão da Chapada. Na foto, ao fundo, o Morro do Chapéu.

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