Cusco, uma viagem espiritual – dez/08

De Nazca a Cusco foram mais de 15 horas de viagem. Esse é o momento que valeu a pena não ter chegado direto à capital Inca de avião, pois fomos nos acostumando com a altitude.

Passamos por montanhas, barrancos e desfiladeiros, parecia que não chegaríamos nunca, foi uma viagem tensa. Quando amanheceu já dava para avistar os picos nevados e montanhas imensas, a paisagem surpreendia a cada curva sinuosa. Taí uma dica que vale a pena: tente reservar a poltrona na parte de cima do ônibus, em cima do motorista, assim você terá uma visão exclusiva.

Já comecei a sentir os efeitos da altitude, o remédio Soroche realmente é milagroso. E falando em altitude, cadê o oxigênio desse país?!?! Subir três lances de escadas já era tarefa para as meninas super poderosas. E nem pense em não tomar o remédio. Antes ficar bem, do que perder viagem. Compre em qualquer local e, ao primeiro sinal de tontura, dor de cabeça, tome. Para completar: chá de coca a todo momento (nos hotéis são servidos gratuitamente)

Fomos recebidos pelo guia Roberto, uma luz humana que transformou cada detalhe da viagem em momentos espiritualmente mágicos. O Roberto é um guia que fizemos contato por indicação e ele cuidou da gente por toda viagem pelo Vale Sagrado.

Cusco

Meninas cusqueñas com filhotes de llama. (tirou foto? já separe alguns pesos)

Nossa primeira parada foi Koricancha, um museu/mosteiro, onde as construções incas se misturam com as espanholas. Foi nossa primeira aula sobre a antiga civilização Inca, o encaixe das pedras, a hieranquia da sociedade, cultura, religião, costumes…e saindo da boca do Roberto, tudo ganhava vida, como se estivessemos vivendo na mesma época.

Como chegar?

Koricancha fica bem no centro de Cusco, perto da praça principal. Não tem como errar. Visita obrigatória!

Cusco

Vista noturna do Koricancha

Cusco

Roberto nos deu uma aula sobre a antiga civilização Inca. Taí o porquê de contratar um guia local. Dê preferência para aqueles um pouco mais velhos, que têm o prazer de contar a história, com calma, para grupos pequenos. 

Cusco

Saímos de lá direto às ruínas de Sacsayhuamán e no caminho fomos presenteados pela vista panorâmica da cidade de Cusco.

Cusco

Sacsauhuamán: um grande parque arqueológico, com suas pedras gigantes e encaixes perfeitos. Onde mistérios e espiritualidade caminham lado a lado.

Cusco

De volta ao centro, a Plaza de armas é onde reúne igrejas, bares e restaurantes. Chegamos a passar o Reveillon, com muita gente reunida e sem problema algum. Logicamente, cuidamos e não vacilamos como em qualquer cidade grande.

O centro guarda muitas histórias. Caminhe lentamente, seja de manhã ou a noite. Reflita sobre o trabalho dos Incas, com o encaixe perfeito das pedras, como essa a que possui 12 cantos (foto principal deste post) ou qualquer e muitas outras como a de baixo.

Cusco

Infos Complementares

Roupas: Fomos em dezembro e estava frio. Não adianta, é a altitude. Leve blusas de ‘quebra vento’ e deixe um espaço na mala para comprar alguma de pele de alpaca ou lhama. Aliás, a de alpaca é mais cara pois o material é de melhor qualidade. Vale o investimento.

Guia: Super recomendado > Roberto Carpio. Aqui tá o Face dele

Vale Sagrado

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