De Lima até Nazca percorremos em 10h uns 450km, pela famosa Carretera Panamericana. Acordar com o nascer do sol em pleno deserto já valeria a viagem, mas nossos objetivos eram outros: as inexplicáveis linhas de Nazca. Ficamos em um hotel bacana chamado Nido del Condor, como em toda a viagem, fomos muito bem recebidos.
Tem medo de Avião?
Desista. O bi ou monomotor balança muito. Para amenizar, tente ir na parte da manhã. Nós fomos de tarde!
Saímos para o passeio e a ansiedade foi crescendo conforme via os monomotores sobrevoando o céu. Nem nos demos conta que ventava muito, e o Dramin passou longe das nossas lembranças. É isso mesmo, monomotor, vento e voltinhas em torno de cada desenho…meu amigo, só enxerguei os três primeiros. Ainda bem que o Rodrigo registrou todo o passeio. Eu, pra falar a verdade, não via a hora de pisar em terra firme.
Ainda em terra firme. Nem imaginávamos o que iria acontecer
Deixando os enjôos de lado. É impossível não se render as inexplicáveis figuras gravadas no meio do deserto. Já li várias teorias como calendário antigo, pista de corrida, espaço para agricultura….
A simetria do Colibri
…ou seriam seres extra terrestres?
Acredito que não importa como e nem porque, pois cada teoria possui seus mistérios e conclusões surpreendentes.
Os detalhes do macaco
Deixo para cada “sobrevivente” desse vôo tirar suas próprias conclusões sobre as linhas de Nazca.
E a falta de explicação só alimentou nossa imaginação, nos tornando protagonistas de uma história real.
A proporção do desenho da árvore com a rodovia ao fundo.
Nossa intenção era conhecer os Aquedutos, Cemitério Chauchilla e Paredones, porém com a falta de Dramin nos restou hotel, cama e muita sopa.
Tem estômago fraco?
Ao total são 13 imagens. Apesar do avião pequeno, o piloto faz o circuito pelos desenhos sempre duas vezes, ou seja, o pessoal da direita e o pessoal da esquerda no avião vêem igual. Portanto, haja curva e estômago para segurar tanta volta!
É hora de pegar estrada de novo. Nossa próxima parada, Cuzco, a antiga capital Inca. Quer ler, clique aqui!