Bolívia, o início pelo Titicaca – jan/09

Após sair de Puno (Peru) e fizemos uma viagem de 6 horas a partir de Cusco e chegamos a Copacabana, o lado boliviano do lago Titicaca. De lá, partimos para uma ótima aventura. Fomos conhecer a Ilha do Sol.

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A parte sul da Ilha é onde fica a comunidade de Yumani. Sobe-se mais escaleras até a fonte da juventude. Como era final de tarde, pernoitamos. Somente nós e o guia. Mais um pouco de chá de coca e um jantar para descansar.

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Se você gosta de foto, mais um bom lugar para fazer vários registros do lago.

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Andamos a ilha de ponta a ponta. Demos azar, pois choveu, mas foi possível visitar algumas ruínas, inclusive um altar de sacrifícios, um labirinto inca e a formação rochosa que tem o desenho da cara de um puma. O passeio vale a pena, pois é possível ver a mistura de cores do chão da ilha com o verde do rio.

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Estendemos o passeio, após essa trilha, para uma visita a Ilha da Lua. (Para isso, negociamos com o barqueiro. Portanto, fique atento para conhecer esse local pouco visitado). A ilha está abandonada, mas na época inca era o local onde se encontrava o templo das Virgens do Sol, mulheres que estavam reservadas aos reis incas, e garantiu algumas fotos.

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De volta para Copacabana, subimos o Morro do Calvário. A 4.100 metros de altitude, um escada natural te faz passar pelos 14 pontos que simbolizam a Via Crucis. Difícil. Aliás, bem difícil. Ao chegar, há um reflexo evidente do sincretismo religioso com oferendas por todo o Calvário e homenagens e agradecimentos a Virgem de Copacabana, santa protetora da cidade. Todo o esforço é compensado com a vista e o por do sol.

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O último dia de Copacabana serviu para presenciar mais um pouco do sincretismo, com a visita a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, com a porta talhada de imagens da religião católica e o xamanismo. Nas ruas defronte a igreja, vimos a benção dos carros. Padres e xamãs abençoam os carros recém adquiridos pelos seus donos, pedindo muita proteção e sorte. A variedade de doces e massas doces e salgadas nas barraquinhas de camelô é uma ótima pedida, assim como uma bebida a base de ovo e cerveja preta. Para finalizar, um almoço – com carne vermelha, acredite – e cerveja Bock, que tem como slogan ‘Solamente para hombres’.

 

O Titicaca Peruano – jan/09

Puno foi a última cidade que visitamos no Peru. Foi um bom trajeto pelo país, que começou em Lima, passou por Nazca, Cusco, Vale Sagrado e Machu Picchu. Para chegar a Puno, pegamos ônibus saindo de Cusco. A localidade é bem pequena, com opção de passeio para a Ilha Taquile e Ilha de Uros.

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Uros, como muitas das atrações já vivenciadas pela gente em todo o passeio, surpreende pela curiosidade. Na verdade, trata-se de um arquipélago artificial construído com sobre uma planta típica chamada de totora, que é entrelaçada sobre um tipo de xaxim, que permite que a ilha flutue.

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O passeio de barco para em uma dessas ilhas. O guia explica a história deste povoado que vive no arquipélago, a forma de sobrevivência, com plantações de batata ao redores das ocas formadas também por totora.

As famílias vão crescendo entre si, onde casais se formam as vezes até entre membros da própria família. E vão se expandindo criando mais e mais ilhas. A cada tempo, os moradores precisam trocar toda a totora, pois ela não se sustenta por muito tempo e começa afundar.

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Nossa despedida é feita pelos nativos cantando “Vamos a La playa…ô ô ô ô”. Tudo isso, sobre o lago Titicaca, o mais alto navegável do mundo, que divide dois países, Peru e Bolívia, a 3.800 metros de atitude.

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A próxima parada é a Ilha de Taquile. Uma ilha simples, que garante boas fotos do lago e uma excelente refeição, com truta, claro. Para fechar, uma festa com os nativos dançando e tocando música, com os turistas participando e interagindo.

Detalhe: todo o artesanato da ilha é fabricado pelos homens. Fim do Peru e mais uma viagem de ônibus, arruma a mala, desfaz a mala e chegamos em Copacabana, Bolívia. Vamos? Clique aqui!