Chapada das Mesas – Paraíso das Águas Maranhenses – dez/10-jan/11

Chapada-Mesas

Encanto Azul é um dos encantos desse paraíso perdido na divida do MA com TO

É a mais nova Chapada do Brasil. Para chegar até a cidade-sede (Carolina), pega-se ônibus em Imperatriz. Fomos de avião de S.Luis para Imperatriz (a R$ 99,00). Porém, como era Natal, os horários haviam sido reduzidos e não conseguimos ônibus. O jeito foi pegar VAN. O problema é que não há fiscalização ali e, após duas horas de espera, chegou a VAN. Arriscamos, mas o carro tava com os quatro pneus carecas, internamente sem acabamento, fazia ligação direta e o motorista um irresponsável. Ele é conhecido como Galego. Fujam dele. Pagamos R$ 30,00 para ir pra Carolina, e lá, só belezas naturais:

— Santuário Pedra Caída: R$ 10,00 de entrada. Pagamos R$ 100,00 de taxi de Carolina até o local, ida e volta (+ou- 30km) com o Nivaldo 99- 3531-2902 e 9145-3840. Esse local é o mais visitado. O proprietário, Pipes, é um revolucionário na região e um dos responsáveis pela expansão turística na região. O Santuário é um parque bem estruturado. Paga-se R$ 15,00 para visitar a Cachoeira da Pedra Caída (46m), MARAVILHOSA, onde se passa por canyons e chega a queda dela totalmente diferente de qualquer outro local, sendo bem fechada. Vale tanto a pena que refizemos o passeio no último dia de estadia, quando conhecemos o Ale e a Helen. Fizemos também o passeio de 4×4 por R$ 30,00 para a Cachoeira do Capelão e da Caverna.

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Cachoeira da Caverna

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Cachoeira do Capelão e sua mistura de cores nas águas

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Canyons, passagens quase que totalmente submersas e a recompensa com a Cachoeira da Pedra Caída, uma das mais singular de toda Chapada.

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A Ponte Pênsil tem 54m de comprimento, 53m de altura e 15cm de flexibilidade

— Santa Bárbara/Encanto Azul/Poço Azul: só se chega de 4×4. Fomos com o José Carlos, da JC Ecoturismo. R$ 500,00 o carro para 4 pessoas. Passeio de um dia todo e obrigatório, ainda mais com o JC que conhece bem o local e conta várias história, além da atenção que dá a todos. As cores azuis dos poços que vemos são maravilhosas e é impossível não ficar uma horinha curtindo o local nadando. Na Santa Barbara a queda surpreende e não é para menos: são mais de 70 metros. Essas cachoeiras ficam na cidade de Riachão e não em Carolina. Como já mostramos a foto do Encanto Azul (a primeira do post), abaixo vocês vê do Poço Azul e Cachoeira de Santa Bárbara.

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Poço Azul

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Cachoeira de Santa Bárbara (acima).

— Parque Nacional da Chapada das Mesas: também só de 4×4 e R$ 500,00. Lá se encontram as cachoeiras de maior volume. A de São Romão é imperdível, pois é possível ir atrás da queda d’água, uma experiência totalmente diferente. E da Prata com uma queda bacana. Nesse parque também se paga uma taxa ambiental, sendo R$ 5,00 por pessoa para cada cachoeira. Comemos uma galinhada no restaurante de São Romão espetacular a R$ 18,00 por pessoa. Nesse dia, o José Carlos nos levou em um passeio extra na em um paredão com desenhos rupestres. Pena que não há um certo cuidado para preservá-los.

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Cachoeira de São Romão, de uma das cachoeiras de maior volume da Chapada.

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Alguns desenhos rupestres que não recebem um cuidado de preservação no Parque.

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E as vistas de todo Parque da Chapada das Mesas!

Dicas:

— Vale a pena fazer o passeio com o José Carlos. Possui um carro novo e é muito atencioso. JC Ecoturismo: 99- 3531-2100 e 9122-2946. jcecoturismo@hotmail.com e www.jcecoturismo.com.br

— Os passeios são tabelados, mas o JC conseguiu fazer esses valores acessíveis. Parece caro, mas se for ver, há passeios que demoraram 3 horas para chegar até a cachoeira. E as estradas não ajudam. Precisa ter paciência, porém tudo vale a pena com o que se vê e aproveita.

— Nos seus passeios, peça para ver a Pedra Furada, na estrada entre Carolina e Imperatriz, antes do Santuário Pedra Caída. Esse passeio pode ser um bônus de algum pacote turístico. Caso não consiga, pega um taxi, não é muito longe. A vista de lá vale a pena e rende belas fotos, como a do Morro do Chapéu.

— É possível fazer o passeio de trekking pelo Morro do Chapéu, com as agências. Não fizemos, mas são duas horas pra ir e duas pra voltar.

— A cidade é bem pacata, mas uma graça. Fomos comer no Espaço Gourmet. Vá aos fundos do restaurantes e você irá se surpreender. Depois nos conta! Ah, a caipirinha, boa, custa R$ 4,00.

— Na rua do Hotel Lírio, tem um posto com conveniência. Cerveja a R$ 4,00 e uma porção caprichada de picanha com macaxeira coberta com queijo por R$ 18,00.

— Voltamos para Imperatriz de ônibus, claro. Viação JR 4.000, por R$ 20,00. O taxi do Hotel para Rodoviária ficou por R$ 15,00, mas dá para sair por R$ 10,00. Se você tiver disposto, dá para caminhar (+ou- 1km).

Hospedagem

Hotel Lírio: R$ 70,00, com ar, frigobar e chuveiro elétrico + café.

Na Pedra Furada, que lembra o mapa do Estado do TO, é possível ter uma linda visão da Chapada. Na foto, ao fundo, o Morro do Chapéu.

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Único Delta das Américas para Mar Aberto

Delta-Parnaiba

A Foz do Rio Parnaíba é formada por vários canais, que leva o nome de Delta.

Delta-Parnaiba

A cidade de Tutóia, uma das portas para realizar o passeio para o Delta do Parnaíba, não oferece nada para turistas. Chegamos na cidade nesta rural da foto acima, vindo de Barreirinhas. Ficamos preocupados em encontrar passeios e adiantamos um dia para chegar até lá. Ficamos no Hotel Tremembés, do Cacau. Recomendação do próprio cara do 4×4. Aliás, esse Cacau é bem conhecido, mas assim como bons maranhenses, era difícil de conversar. Parece que eles falam para dentro e não resolvem a situação na hora. Após dois dias tediosos e as vezes até com medo, pois a cidade é um pouco suja e parecíamos ‘ET´s’, ligamos pro Josias Brandão. Esse cara a gente descolou através de um blog e foi com ele que fizemos o passeio.

— Passeio de barco para o Delta: R$ 250,00 o barco para até 6 pessoas com direito a melancia e águas. O Josias (98 – 9601-5540) é um puta cara. Nativo, é um guia natural. Conta as histórias da cidade de Tutóia, as injustiças políticas e tudo o que você quiser saber sobre o turismo local. Ele nos levou para os seguintes pontos:

Delta-Parnaiba

Delta-Parnaiba

 

– Ilha do Cajueiro: abandonada pela família do tal do Cacau, é só uma parada para ver o antigo restaurante que ali funcionava, mas que o rio foi invadindo.

Delta-Parnaiba

Delta-Parnaiba Delta-Parnaiba

– Ilha do Caju: gigante a ilha conta com dunas entre o mar e o rio Parnaíba. Essa vale a pena passear pelas dunas e mergulhar no rio em frente.

As dunas da Ilha do Caju, entre o Rio e o mar. Pertencente a uma familia
de ingleses, hoje não é aberta para hospedagem de turistas. Esse local é
apenas uma pequena parte da Ilha

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– Ilha de Coroatá: parada para almoço com a Tia Rita. Pedimos um camarão, que veio bem servido, e deu para três pessoas. Tem redes para descansar. Aliás, seu filho – Neto – diz que a intenção é construir um espaço para hospedagem. Ele disse que já dá para abrigar, mas apenas nas redes. Segue contato: ilhadocoroata@hotmail.com. 98- 9995-5725 e 9616-5725.

Delta-Parnaiba
Antes de iniciar o passeio, já é feita a reserva do almoço para a essa parada
na Ilha de Coroatá. Depois, é possível tirar um cochilo em uma das redes.

Delta-Parnaiba

Delta-Parnaiba

– Revoada dos Guarás: a última parada é a revoada para ver esse lindos pássaros vermelhos. Se tiver uma lente de máquina profissional vale a pena pegar belas imagens. E se o sol ajudar as cores ficam bem melhores. Se tiver sem essa máquina, observe o balet delas no ar ou filme.

– Igarapés: para fechar com chave de ouro, Josias levou a gente por um acesso de igarapés na qual vimos garças azuis marinhos.

Delta-Parnaiba
Nos igarapés, além do belo visual, é possível encontrar garça azul-marinho

Dicas:

Delta-Parnaiba

— peça para ele para ver o berçário de cavalo-marinho

— se der, veja se há catadores de carangueijos. Se tiver, pare ao lado de um dos barcos e veja a quantidade. Peça para ele contar como é feito todo o comercio e quem são hoje os trabalhadores ali, pois muitos vieram da época que Tutoia abrigava uma salineira e contava com muitos trabalhadores. Com o declínio, esses trabalhadores optaram pela pesca e afins.

— A comida é horrível por lá. Buscamos até umas padarias, para fugir da ‘qualidade’ gastronômica local.

— Onibus Tutóia-São Luis: R$ 48,00 pela Viação Transbrasiliana. 7 horas de viagem. O Ar condicionado pingava no nosso banco. Deu tempo de mudar, antes de lotar. Aliás, vale a experiência de pegar os nativos entrando e enchendo o ônibus com toda a família e praticamente uma mudança inteira na bagagem.

— A rodoviária é bem no centro de Tutoia. Dá pra ir a pé do hotel até lá.

Hospedagem

— Hotel Tremembés: R$ 60,00, com ventilador e café. Mas o ventilador faz muito barulho. Se der, opte por uma pousada logo ao final da rua desse hotel. Visualmente, parece melhor.

Guarde bem o rosto do Josias. Procure por ele pois valerá a pena realizar o passeio com esse nativo que defende a preservação do local com muito amor e varias histórias.

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Lençois Maranhenses e a linda Caburé – dez/10-jan/11

Lencois-Maranhenses

Porta de entrada para o Parque dos Lençois Maranheses, Barreirrinhas tem seu charme a noite. Aproveite para experimentar o cremoso sorvete de tapioca. Em Barreirinhas, as opções de restaurantes são boas. Ao descermos do ônibus já somos abordados por um menino (Jonatan) que parece ter todos os contatos da cidade. Resolvemos arriscar e descolamos uma pousada barata e bem localizada. Para conseguir passeios, também é fácil. O que peca é que durante os passeios os motoristas dos 4×4 não abrem a boca, assim como os responsáveis pelos barcos, o que impossibilita conhecer mais da cultura local. Já sabíamos que as lagoas estariam secas, porém encontramos uma. Mas o auge foi Caburé. Veja como foram os passeios.

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Lencois-Maranhenses

— Passeio para o Parque Estadual dos Lençois: R$ 50,00 por pessoa, de 4×4. O trecho de carro até chegar o parque demora uma hora e balança bastante. Mas vale a pena. Chegando lá é caminhada durante uns 30 minutos. Como estava tudo seco, fomos direto para a lagoa do Peixe. Lá ficamos para ver o por do sol, que não teve, por causa das nuvens. O passeio vai das 14h à 18h. Não fique parado no lago…saia para tirar várias fotos. Na volta, antes de atravessar a balsa e chegar em Barrerinhas, compre a Tapioca a R$ 2,00.

Assim são os Lençois Maranhenses. Tivemos sorte de encontrar uma lagoa. Em dezembro/10 só tinha a Lagoa do Peixe. Para andar por lá, não precisa ter muito preparo físico, mas as dunas são altas. Vá com calma apreciando esse lugar ímpar no mundo.

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— Rio Preguiças: R$ 50,00 por pessoa. O passeio passa por Vassouras (pequena comunidade, com restaurante e dunas), Mandacaru (onde visita-se o Farol, na qual você sobe 160 degraus e tem a visão panorâmica dos Lençois) e Caburé (uma faixa de areia entre o rio Preguiças e o Mar. Nesse passeio é feito uma pausa para almoço e um tempo para descanso ou passeio pelo local, onde é possível até alugar quadriciclo (R$ 50,00 a meia hora) e depois, a partir das 14 ou 15h o barco retorna para Barreirinhas).

Lencois-Maranhenses

Mandacaru, um pequeno povoado, com o farol e algumas lojinhas
Na outra parada, em Vassouras, além das dunas, você tem contato com a fauna

Lençois-Maranhenses

— Como ficamos em Caburé, escolhemos pela Pousada do Paulo, a mais barata, e ainda comemos muito bem por lá. Caburé deverá desaparecer em pouco mais de 5 anos, com o avanço da maré. Então vá para lá pegar o por do sol no rio e o nascer da lua no mar ao mesmo tempo.

Você pode escolher entre pegar o por do sol no Rio Preguiças…

Lençois-Maranhenses

 

… o o nascer da lua no mar (ou melhor, os dois ao mesmo tempo)

Lençois-Maranhenses

Caburé é assim. Um paraíso que pode desaparecer. Segundo moradores, antes demorava cerca de 1h para atravessar de uma margem a outra (do rio ao mar). Hoje em, no máximo, 10 minutos você faz esse trajeto

Lençois-Maranhenses
Lençois-Maranhenses

Dicas:

— Em Barrerinhas: experimente o suco de bacuri e o sorvete de tapioca (sorvete: R$ 1,50)

— Em Barreirinhas, ao lado da Pousada do Porto tem um restaurante bem bacana e barato. Pagamos um PF (que dividimos em 2) por R$ 10,00.

— Em Mandacaru os preços de souvenir parecem ser mais baratos

— Em Caburé, vá até a barraca do seu Celso tomar uma cervejinha. Ele tem boas e picantes histórias de ‘locais’. Ela fica ao lado do mar.

— Em Caburé, um prato de peixe MUITO bem servido a R$ 35,00. Serve três pessoas.

— Em Caburé o lado do rio é bem mais bonito que do mar. Sem contar que o local é místico, sem energia elétrica, com uso de gerador até às 22h. Ficamos no local com só mais três turistas. Impagável.

— Em Caburé tem mais pousadas. Só que são mais caras.

— Pretendíamos ir para Tutóia de 4×4, mas como era baixa temporada não conseguimos. Por isso voltamos para Barreirinhas (negociamos o trajeto só de volta e ficou por R$ 20,00 por pessoa) e assim sair de lá direto para Tutoia. O trajeto é da seguinte forma: Barreirinhas-Paulino Neves a R$ 15,00 de 4×4 em estrada de terra e dunas. Paulino Neves-Tutóia a R$ 10,00, por estrada asfaltada. O trajeto todo dura mais ou menos 3 horas.

Hospedagem:

— Em Barreirinhas: Pousada do Porto a R$ 60,00 com ventilador (R$ 70,00 com ar e chuveiro quente), com café.

— Em Caburé: Pousada do Paulo a R$ 50,00, com café.

Lençois-Maranhenses

Ruínas em Alcântara – dez/10-jan/11

Alcantara Alcantara Alcantara

 

Diferente de São Luis, Alcântara fica no continente. O acesso pela capital é por barco no porto próximo ao Palácio dos Leões; Alcantara era uma antiga cidade rica do Maranhão com grandes produções de arroz, açúcar, gado e algodão. Havia também muitos escravos e na época de D. Pedro II houve disputa entre duas poderosas famílias da cidade para abrigar sua visita, coisa que nunca chegou a acontecer. Entre as consequências do declínio no fim do século XIX são: abolição da escravatura e recuperação do cultivo de algodão nos EUA.

— Passeio S. Luis – Alcantara: R$ 20,00 ida e volta. 1h30 o trecho. Tem barcos às 7h, mas é possível pegar outros às 9h.

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— Chegando a cidade, a primeira rua de frente é a Ladeira do Jacaré, ponto de partida para visitar as ruínas e atrativos turísticos. Tudo é possível fazer a pé e com calma. Comece o passeio a partir do final da Ladeira e observar as ruas de pedras, ruínas, casas coloridas e a típica calmaria de uma cidade de interior.

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– Centro Aeroespacial: museu com a história da base de Alcantara e com uma réplica em tamanho oficial de um foguete.

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– Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos: simples por fora, foi construída em 1780 com imagens da Santa e de São Benedito.

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– Igreja Matriz de São Matias: Localizada em uma linda praça, a igreja construída em 1648 está em ruínas. Há um Pelourinho.

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– Rua da Amargura: entre a Igreja São Matias e do Carmo a rua tem a presença de diversas ruínas.

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– Igreja Nossa Senhora do Carmo: em seu interior há evidências barroca e fica de frente a algumas ruínas.

Dicas:

— Após a Igreja do Carmo, descendo a Ladeira do Jacaré, há uma rua a esquerda na qual irá encontrar a Capela do Desterro (com alguns sinos e onde é possível fazer belas fotos). Não paramos para comer ali ao lado, mas havia uma linda arvore com sombra convidativa.

— É possível se hospedar na cidade e pode ser uma experiência incrível, pois há acessos para praias e ilha. Informe-se.

— Compre os doces de espécie: feito com trigo e coco e produzido lá mesmo. A R$ 0,60.

— A cidade é toda de pedra. Calçado confortável ou papete são imprescindíveis.

Alcantara

Na rua da Amargura e redondezas é onde se encontram a maioria das ruínas. Por lá não tivemos problemas, mas uma moradora nos alertou sobre meninos que se escondem atrás das ruínas e assaltam turistas.

 

A mais portuguesa das cidades brasileiras – dez/10-jan/11

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A maior evidência da presença da cultura e história portuguesa é a Rua Portugal, próximo a Feira Praia Grande, Catedral da Sé, ou seja, perto de tudo no Centro Histórico.

Diferente de Salvador-BA, a capital maranhense sofre com a degradação do seu Centro Histórico. Para moradores locais, falta vontade política. Entretanto, vale muito a pena se hospedar nessa região, sendo assim possível desbravar os principais pontos históricos:

São-Luis

— Catedral da Sé: como uma boa cidade histórica…

São-Luis São-Luis

— Palácio dos Leões: governo do estado, com direito a visita guiada simples e rápida. Não pode tirar foto, mas não sabíamos antes desta imagem.

São-Luis São-Luis

— Beco da Catarina: ligação entre a Rua de Nazaré e Rua Portugal, que ganhou esse nome através da conquista da liberdade de Catarina na época da escravidão

São-Luis São-LuisRua Portugal: ótimo lugar para registrar as fotos que representam a colonização portuguesa, com casarões repletos de azulejos em suas fachadas.

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— Feira da Praia Grande: parte interna:mercadão onde é possível tomar uma cerveja com os locais e comprar camarões secos; parte externa: em volta há diversas lojas).

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Sao-LuisSao-Luis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— Cafuá das Mercês: casa usada para abrigar escravos que seriam comecializados. Pequena, a residência é um museu com entrada paga (R$ 2,00) e com alguns objetos como imagens de mães de santo e uma ‘janela’ minúscula, sendo a única abertura de entrada de luz no recinto, em seu segundo andar).

— Casa do Nhôzinho: vale a pena fazer uma visita guiada, sem custo, para conhecer as obras e a influência desse artista maranhense.

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— Convento das Mêrces: (ao lado do Cafuá, vale para registrar algumas imagens apenas.

São Luis conta com um Centro de Informação Turística ao lado da Catedral da Sé em frente a Praça Benedito Leite na qual é possível retirar um mapa temático que indica mais de 40 atrativos turísticos.

Dicas:

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— Vá ao Ceprama, um centro de artesanato um pouco mais afastado do miolo do Centro Histórico. Lá é possível comprar alguns artesanatos mais em conta do que na Feira da Praia Grande.

— Para almoçar/jantar vale a pena o Antigamente. Comemos um filet de peixe (grande e fresquinho, para dois) coberto por molho de camarão, vatapá e arroz de cuxá (essa iguaria é uma obrigação experimentar), por R$ 35,00. A cerveja já é mais cara. Se quiser, opte por tomar dentro do mercadão (Feira da Praia Grande).

— É possível fazer o passeio com guias turísticos. Sempre tem um no Centro.

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— A noite há algumas barraquinhas que servem comida típica. Destaque para a torta de caranguejo. Nada melhor do que aproveitar a culinária local. Prato com arroz cuxá, vatapá, pata de carangueijo, camarão e macaxeira a R$ 8,00.

— A noite também é possível tomar cerveja de garrafa com vendedores ambulantes a R$ 4,00.

— Taxi: organizado, pelo menos quando se pega no Aeroporto. De lá para o Centro são R$ 30,00. E do Centro pra Rodoviária são R$ 20,00.

— Se for para os Lençois Maranhenses, consulte com o hotel se não haverá Van. Geralmente são R$ 35,00. Nós optamos por comprar a passagem para Barreirinhas – porta de entrada do Parque dos Lençois – pela companhia Cisne Branco (R$ 28,00). Ônibus às 6h e dura quatro horas. Estrada tranquila. É possível comprar pela internet: www.cisnebrancoturismo.com.br

Hospedagem:

Albergue Solar das Pedras: filiado ao Albergue da Juventude. Pagamos quarto privatido casal por R$ 70,00 a diária, com café. www.ajsolardaspedras.com.br

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