Há diversas formas para se chegar a Machu Picchu. A mais tradicional é a trilha dos quatro dias, caminhando horas e horas diariamente. Você também pode ir até a cidade de Águas Calientes (cidade-sede) e pegar um ônibus, sem esforço algum. Optamos por um meio termo: a do Km 104.
Mas como? Existe?
Sim. Você pega o trêm de Ollantaytambo para Águas Calientes e desce na entrada do Caminho Sagrado Chachabamba (advinha em qual km? 104!). Estávamos na altura do forte Rio Urubamba. E iniciamos a subida rumo a Cidade Perdida.
Duas cenas: ao pé do Rio Urubamba e já no meio da trilha, sob um penhasco e o rio ao fundo
Qual a distância até Machu Picchu?
São 14km, feitos em torno de oito horas morro acima, mascando folha de coca para garantir o fôlego e a respiração nas altas altitudes (média de 3.600m)
Entenda o caminho
Logo no início temos a 1ª ruína, Chachabamba, uma das cidades incas que os espanhóis não chegaram na época da colonização.
Para realizar a trilha, obrigatório tênis e calça, e muita disposição. A quantidade de escaleras é infinita. Mas a cada parada para foto, a recompensa. Principalmente quando se vê ao longe uma cidade no meio da montanha e, logo depois, poder invadir e suas ruínas, como Wina Wayna, vila construída para despistar os invasores, fazendo-os pensar que ali acabavam as cidades da trilha inca.
Chegamos até a base do último dia dos peregrinos que optam pela trilha dos quatro dias. Dali, após mais e mais folhas de coca mastigadas, chegamos a Intipunku, a porta de entrada para Machu Picchu – um dos Patrimônios Cultural da Humanidade.
A vista, exclusiva para quem realiza a trilha por esse lado, é a mais conhecida de cartões postais. A sensação se reflete e demonstra através de emoção. Vemos a dança das nuvens cobrindo e descobrindo Machu Picchu, essa cidade considera a ‘perdida dos incas’ e descoberta em 1911, pelo norte-americano Hiram Bigham.
A entrada é proibida se você tiver malas/mochilas grandes. Por isso, foi possível apenas algumas fotos e fomos embora. Voltamos no outro dia para desbravar. E é necessário 1 ou 2 dias para aproveitar bem Machu Picchu. E, claro, não descarte o guia!
Por suas vielas, você encontra uma cidade completa com igrejas, construções em geral, agricultura, tudo construído sob perfeição e mistério até hoje!
A simetria das pedras, em construções religiosas também está presente em Machu Picchu. A posição de pedras para calcular o tempo e orientar para as colheitas. E, a possibilidade de visitar o morro de Huanay Picchu, com a vista contrária a tradicional (passeio apenas realizado pelo Rê).
Agora, faça um passeio pela cidade perdida dos incas ↓
Ficamos hospedados em Águas Calientes, aproveitamos essa cidade charmosa, com restaurantes à base de truta e sopa (como muitos outros em todo Vale Sagrado).
Essa foi nossa penúltima parada por Peru. Próxima etapa: Puno, conhecer o lado peruano do lago Titicaca, antes de fazer a segunda etapa da viagem, na Bolívia. Vamos? Clique aqui