Nazca sem Dramin – dez/08

De Lima até Nazca percorremos em 10h uns 450km, pela famosa Carretera Panamericana. Acordar com o nascer do sol em pleno deserto já valeria a viagem, mas nossos objetivos eram outros: as inexplicáveis linhas de Nazca. Ficamos em um hotel bacana chamado Nido del Condor, como em toda a viagem, fomos muito bem recebidos.

Nazca

Tem medo de Avião?

Desista. O bi ou monomotor balança muito. Para amenizar, tente ir na parte da manhã. Nós fomos de tarde!

Saímos para o passeio e a ansiedade foi crescendo conforme via os monomotores sobrevoando o céu. Nem nos demos conta que ventava muito, e o Dramin passou longe das nossas lembranças. É isso mesmo, monomotor, vento e voltinhas em torno de cada desenho…meu amigo, só enxerguei os três primeiros. Ainda bem que o Rodrigo registrou todo o passeio. Eu, pra falar a verdade, não via a hora de pisar em terra firme.

Nazca

Ainda em terra firme. Nem imaginávamos o que iria acontecer

Deixando os enjôos de lado. É impossível não se render as inexplicáveis figuras gravadas no meio do deserto. Já li várias teorias como calendário antigo, pista de corrida, espaço para agricultura….

Nazca

A simetria do Colibri

…ou seriam seres extra terrestres?

Acredito que não importa como e nem porque, pois cada teoria possui seus mistérios e conclusões surpreendentes.

Nazca

Os detalhes do macaco

Deixo para cada “sobrevivente” desse vôo tirar suas próprias conclusões sobre as linhas de Nazca.

E a falta de explicação só alimentou nossa imaginação, nos tornando protagonistas de uma história real.

Nazca

A proporção do desenho da árvore com a rodovia ao fundo.

Nossa intenção era conhecer os Aquedutos, Cemitério Chauchilla e Paredones, porém com a falta de Dramin nos restou hotel, cama e muita sopa.

Tem estômago fraco?

Ao total são 13 imagens. Apesar do avião pequeno, o piloto faz o circuito pelos desenhos sempre duas vezes, ou seja, o pessoal da direita e o pessoal da esquerda no avião vêem igual. Portanto, haja curva e estômago para segurar tanta volta!

É hora de pegar estrada de novo. Nossa próxima parada, Cuzco, a antiga capital Inca. Quer ler, clique aqui!

 

Pisando em Lima – dez/08

Chegar ao Peru por Lima, antes de encarar as altas atitudes do Vale Sagrado foi a melhor opção para ir se acostumando com a mudança. Isso porque, a partir da capital peruana, seguimos de ônibus por toda viagem e fomos nos acostumando com a altitude.

Se você tá acostumado com o trânsito de SP, acrescente aí umas boas e contínuas businadas, descole um taxi (que é bem fácil e barato) e siga seu roteiro com tranquilidade (se conseguir!).

O que não dá para perder?

Sim. Visitar o Centro histórico é obrigação, com igrejas, museus, a orla com o monumento aos namorados, Plaza Mayor e o Palácio de Governo (da foto aí em cima, a noite).


Lima
Lima Lima Lima

Mas o que irei comer?

Ceviche. O melhor do mundo?! Talvez, por enquanto. ceviche é um prato de sashimi de peixe branco marinado no limão com muita pimenta, milho e batata doce. Pra acompanhar? Embale no famoso pisco sour: Pisco, limão e clara de ovo.

Lima Lima

Mas onde?

Em qualquer lugar de Lima. Nossa escolha foi em Barrancos, bairro boêmio com muitos restaurantes, bares e baladas, e com vista para o Oceano Pacífico.

Lima

É caro?

Não lembro. A viagem foi feita há 7 anos e estou editando o blog agora, em 2015. Vá pro Google!

Infos Complementares

Agência de Viagem: Andes Peru

Hotel: Faraona

Próximo Destino

Direto para Nazca, com mais de 10 horas de viagem, mas aí já pe assunto para um novo post. Clique aqui!